O transporte direcionado ao setor automotivo é uma operação complexa que requer planejamento minucioso. Isso porque, esse transporte tem como objetivo movimentar peças, componentes e veículos acabados de um ponto para outro.
Sendo assim, essa operação geralmente visa manter as metas de reduzir estoques e evitar desperdícios, logo, as fabricantes precisam contar com fornecedores e transportadoras que entendam perfeitamente a cadeia de distribuição e que entrem no fluxo da forma correta.
Posto isso, a fim de compreender melhor sobre este assunto, a seguir, explicaremos como funciona o transporte para o setor automotivo. Confira:
Como funciona a logística para o setor automotivo?
De modo geral, por não dispor de espaço para armazenamento de peças e bem como do produto finalizado, as empresas do setor automotivo precisam investir em soluções logísticas que facilitem o processo de fabricação dos veículos.
Dessa forma, no processo conhecido como just in time, a indústria automobilística conta com uma série de transportadoras que entrega um número exato de peças no momento da utilização. Assim, o uso do material é otimizado, não ocorrendo desperdício e nem a necessidade de estocar matéria-prima.
Lembrando que automóveis são produtos de alto valor agregado, em que a fabricação depende de uma quantidade enorme de peças, maquinários e mão-de-obra. Neste sentido, para reduzir os custos nesta cadeia, é necessário planejar corretamente a logística, por meio de parcerias com empresas que consigam executar adequadamente os processos, da emissão de documentos para o transporte até a entrega.
E como funciona o transporte para este setor?
Primeiramente, as peças e componentes automotivos normalmente são fabricados em diferentes locais, dependendo da cadeia de suprimentos da empresa. Desse modo, após a produção, as peças são embaladas de forma adequada para garantir sua integridade durante o transporte. Além disso, essas embalagens podem variar de caixas simples a embalagens mais complexas, principalmente para peças sensíveis.
Em alguns casos, as peças e componentes são transportados por caminhões para alcançar as fábricas de montagem ou instalações de armazenamento. Logo, isso pode abranger o transporte local ou de longas distâncias, dependendo da localização das instalações.
Em virtude disso, as peças podem ser armazenadas temporariamente em centros de distribuição ou armazéns antes de serem enviadas para a linha de montagem. Com isso, ajuda no gerenciamento da cadeia de suprimentos e assegura uma produção eficiente.
Assim sendo, as peças e componentes são finalmente enviados para as fábricas de montagem, onde são utilizados na produção dos veículos. A partir disso, contempla a fabricação de diferentes partes do veículo em locais diferentes.
Por conseguinte, os veículos são montados, eles são transportados para distribuidores, concessionárias por meio de caminhões do tipo Cegonha (caminhões com carroceria de dois níveis de piso – levando de 10 a 11 automóveis).
Nesse processo, os veículos são conduzidos por meio de rampas hidráulicas, nestas cegonheiras e quando os automóveis estão dispostos nas posições corretas, são fixados pelos pneus com sistema de correntes e garras.
Por essa razão, as transportadoras precisam ser ágeis nos processos internos de logística e entrega de peças. Sendo então, pertinente o uso da tecnologia como suporte para se adequar aos novos tempos e tornar os processos de distribuição de cargas facilitados.
Só para exemplificar, sistemas de rastreamento, IoT (Internet das Coisas) e softwares avançados ajudam a monitorar a localização, condição e eficiência do transporte de carga.
Portanto, o transporte de carga para o setor automotivo é uma operação logística complexa que requer planejamento cuidadoso, coordenação eficiente e o uso de tecnologias avançadas para garantir a entrega eficaz.